- Jung fala em dois tipos de complexos:
"Alguns complexos foram apenas desligados pelo consciente, porque este preferiu livrar-se deles por meio da repressão. Há, contudo, outros complexos que nunca estiveram antes no consciente e que, por isso, nunca poderiam ser reprimidos arbitrariamente. Esses complexos crescem a partir do inconsciente e inundam o consciente com seus esquisitos e inabaláveis impulsos e convicções"
Enquanto alguns complexos são formados por experiencias da vida individual e são percebidos como fazendo parte da própria psique, outros são originários do inconsciente coletivo (arquétipos) e causam um grande estranhamento, como vindo de fora. Porém no desenvolvimento da psicologia junguiana, entende-se que todos os complexos tem em seu núcleo "imagens arquetípicas".
- Freud adotou o termo "complexo" na Psicanálise com influencia de Jung (ver complexo de édipo, complexo de castração, complexo de masculinidade), mas a definição de complexo foi uma das principais divergências de Jung com Freud. Para Freud o complexo é sempre formado por experiencias traumáticas e angustiantes resultantes de conflitos sexuais, derivados do complexo nuclear, o complexo de édipo. Nota-se que o complexo de édipo tem como núcleo um tema mitológico, o mito de Édipo, que também tem origem no inconsciente coletivo.
- Para conhecer mais sobra Jung e os Complexos:
Introdução à Psicologia Junguiana de Calvin Hall e Vernon Nordby |
Revista Coleção Guias da Psicanálise Vol. 1 |
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O Homem e Seus Símbolos, concepção e organização de Carl Gustav Jung |
- O arquétipo de manifesta à psique individual através do complexo, mas isso já é assunto de um próximo post. Espero que tenham gostado, até a próxima ;)
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